Nós...

Nós...
Ele me faz tão bem!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Eu sei, mas não devia

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.

A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.

Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.

Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Marina Colasanti

Crônica do Amor

24/01/2008 11:59

“Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.” O amor não é chegado em fazer contas, não obedece à razão.O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem ou é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca!
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Então que o ser amado tem um jeito de sorrir que nos deixa imobilizados, o beijo tem o poder de provocar delírios e alucinações.
Isso tem nome...

Ah, o amor...

Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível...

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, ta assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é!
Pense nisso”.

Fred, o meu amor...

19/01/2008 12:04

Fred, o meu amor...

Ele tem alma de menino, mas ás vezes parece bem mais velho do que é...

Sempre me surpreende com um olhar de quem sabe o que eu sinto e penso, me fazendo sorrir até quando estou muito brava!

Ele é o melhor amigo nas horas difíceis, e um grande companheiro nos momentos de alegria.

Tenta parecer um amante à moda antiga, principalmente quando se atrasa ou perde a hora de voltar pra casa depois de uma pelada com os amigos... Chega de mansinho trazendo flores ou bombons e para me convencer dá uma de poeta apaixonado! Sempre funciona e ele sabe disso.

As vezes é teimoso, mas quando vencido por beijos ou palavras se torna um perfeito Valentino...

Parece o Dom Quixote enfrentando os moinhos, faz cara de mau quando quer convencer e sempre diz o que pensa, mesmo quando sabe que está errado!

Falamos durante horas sobre tudo que existe na vida... Pirâmides, cidades perdidas, óvnis e meus sobrinhos.

Sua inteligência, e sabedoria me seduzem mais a cada dia. Algumas vezes discordamos, mas quase sempre apenas completamos a frase um do outro. Estamos juntos há quase 06 anos, e mesmo achando que o tempo passou rápido demais, ele costuma dizer que estamos juntos há muitos séculos e apenas nos reencontramos nesta vida, ah! Eu adoro isso...

Tem também alguma coisa em seu sorriso, uma luz que clareia a minha alma, e eu com ele resplandeço...

Compartilhamos muitos sonhos, mas seu amor permite que eu tenha os meus e ele os dele...

Ele, sobretudo, ama a vida, o sorriso das crianças e comemora cada raio do sol.

Simples assim, ele gosta de bicho solto na natureza, fruta no pé, pisar na terra... Caminhar na praia, assistir os Simpsons, e o programa de esportes num domingo de manhã.

Parece durão, mas se emociona e fica indignado com alguns documentários e reportagens. Ele chorou assistindo a Paixão de Cristo de Mel Gibson.

Juntos somos como uma noite de luar e céu estrelado, como uma madrugada de chuva fina ou um arco íris ensolarado.

Gosto de acordar ao lado dele, e saber que hoje, será sempre o primeiro dia do resto de nossas vidas.

Aprendi ao lado dele que o amor não precisa doer!
21/01/2008 17:22

(Douglas, Gaby, João, Maria, Neto)

Tô com muitas saudades dos meus sobrinhos...e lhes mando muitas estrelas para iluminar os seus caminhos!
30/01/2008 11:19 - publicado por Lê

Amanhã vou para Curitiba, coração acelerado... E é sempre assim, anos de saudades!Ontem falei com Joãzinho no MSN, coisa mais linda da tia Lê...

Queria viver perto deles, mas a vida não quis assim!Queria ver o Douglas ter crescido e a Gaby ter ficado uma moçinha, queria ter assistido o parto da Maria, e ter sido a primeira tia a ver o Neto mamar... Mas não pude!Também não vi o João ir para escola e nem sei como aprendeu usar o MSN com tanta habilidade, o tempo passou tão rápido para mim. Não sei quantas vezes chorei de saudades deles e nem quantas vezes ainda vou chorar, mas queria que soubessem que não os esqueço nenhum só dia... fico imaginando seus sorrisos e as vezes chego a sonhar com seus abraços!Inventamos códigos secretos, brincamos de fazer cosquinha, tomamos sorvete até se lambuzar, planejamos o futuro e sonhamos... Inventamos o beijinho de narizinho, o beijinho de olhinhos e o abraço quebra ossos, já ouvi coisas inacreditáveis de cada um deles e já contei orgulhosa as coisas que me disseram!

Quando o Douglas nasceu o chamei de pedaço de céu, e descobri uma janela em minha alma com um lindo pedaço de céu, de onde rogo ao criador que fortaleça minha fé!

A Gaby chamei de minha estrelinha, sempre linda, cada vez mais linda, com ela aprendi que a luz de uma única estrela pode ser o suficiente para clarear uma noite escura, e que apesar de distante ela sempre será intensamente brilhante!

João, ainda na barriga dei-lhe o codinome meu raio de sol, com a missão de iluminar meus dias, fez isso imediatamente e continua iluminando minha vida incondicionalmente!

A Maria é minha lua, exuberante, iluminada, linda...tem apenas 03 anos, mas já sabe como é importante em minha vida!

E o Neto, ai meu Deus, é meu oceano! Um oceano de saudades, com ondas azuis e infinito... Ainda é um bebê, mas é um dos donos do meu coração!

Eu amo meus sobrinhos!

E homeopaticamente vou matando minha saudade deles, dessa vez vou ver só o João e a Maria, em julho, se Deus quiser vou a Maringá para não morrer de saudades!

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Pela luz dos olhos teus

Quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus que frio que me dá...O encontro desse olhar!
Mas se a luz dos olhos teus resiste aos olhos meus só pra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus na luz dos olhos teus sem mais lá rá rá rá...
Pela luz dos olhos teus eu acho, meu amor e só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar...
Quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus resiste aos olhos meus só prá me provocar
Meu amor juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor juro por Deus que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus na luz dos olhos teus sem mais lá rá rá rá
Pela luz dos olhos teus eu acho, meu amor e só se pode achar
Que a luz dos olhos meus...precisa se casar precisa se casar precisa se casar precisa se casar precisa se casar